A exposição “Coreógrafos americanos na Ópera de Paris” homenageira o balé americano e seus emblemáticos coreógrafos.
Caracterizada por sua grande diversidade, a dança americana não se limita a uma definição estilística ou geográfica. Verdadeiro fenômeno na história da arte coreográfica, de George Balanchine a William Forsythe, e de Jerome Robbins a Trisha Brown, a dança americana afirmou sua força criativa no início do século XX e foi reconhecida em todo o mundo, passando a ser considerada como « uma arte da mudança ».
Na sua maioria, os coreágrafos americanos têm trajetórias complexas, marcadas por suas próprias escolhas artísticas mas também pelas mudanças históricas do século XX. Vistos da Europa, eles encarnam um ideal de modernidade e de liberação do corpo, expressado através de elementos característicos do Novo Mundo – com a modern dance, o jazz ou ainda a comédia musical.
A Ópera de Paris, ao longo de sua evolução estrutural, não poderia ignorar esses coreográfos que, desde 1947, foram convidados para estreitas colaborações. Com um circuito cronológico e temático, a exposição mostra um panorama de quase setenta anos de intercâmbios e de criações comuns, dando destaque para figuras emblemáticas da dança americana que marcaram o Ballet da Opera, a exposição tenta definir suas contribuições estilísticas e estéticas, através de maquetes de palcos, croquis de trajes, fotografias, notas coreográficas e trajes realizados por estilistas de renome como Christian Delacroix … além de vídeos de colaborações de grande sucesso que dão um toque poético à mostra.
A exposição « Coreógrafos americanos na Ópera de Paris » vai até 25 de setembro de 2016.
O circuito da exposição é curto, mas, ça vaut bien la peine ! #valemuitoapena
Excelente oportunidade para conhecer os bastidores da Ópera Garnier, geralmente só avistada por fora pelos turistas. Visita guiada já mostrada no Snapchat #beminparis podendo ser adaptada para adultos e crianças.
Ópera Garnier : 8 Rue Scribe, 75009 Paris Metrô linha 7 (Estação Ópera)
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Opera de Paris: obra-prima de Charles Garnier – Leia aqui
